terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eu senti seus lábios, eles estavam mais doces do que nunca,
A gente ficou horas conversando, e quando o assunto diminuía
eram os beijos que entravam em ação.
Estávamos sentados no banco de uma praça antiga e completamente vazia.
Os carinhos eram muitos, logo senti seus lábios descendo por meu pescoço,
uma de suas mãos segurava forte no meu cabelo a outra me puxava contra seu peito..
Quando menos esperava, me encontrei em seu colo. Sentia sua ereção pressionada contra minha cocha o que me fez parar, pois estávamos em publico, por mais que a praça estivesse vazia poderia aparecer alguém a qualquer momento.. Ai então levantei e convidei-o para irmos embora, ele me ergueu em seus braços, e fez meu corpo descer lentamente sobre o seu corpo me fazendo contorcer de vontade...

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mãe!
Eu nunca pesei que algum dia ia doer tanto, escrever essa palavra.
Será que algum dia essa dor vai amenizar?
Será que algum dia mãe, vai passar?
Quando eu vou acreditar que você não vai voltar?
Quando eu vou perder o hábito de querer te contar cada detalhe?
Mãe, eu nunca tinha me imaginado sem você, sem teu colo, sem teus carinhos..
Sem você!
Essa dor que ta aqui dentro, me coroe a cada dia.
Eu tento ser forte. Mas não da, tem horas que eu caio, e tudo que eu queria era você aqui pra me amparar, me ajudar a levantar. Mas você não está aqui...
Eu demorei mãe, só hoje consegui olhar nossas fotos.
Só hoje enfrentei, tive coragem...
Mas eu ainda te espero, ainda acho que você vai estar me esperando..

domingo, 8 de setembro de 2013

Reconciliação

Ele estava sentado no sofá, eu com cara de sono. Não sei viver sem este homem, ele passou apenas algumas horas aqui depois de mais uma discussão tosca e eu não resisti. Eu sei que foi culpa minha também, mas ele é muito possessivo. Nessas horas só tem uma coisa que ele não resiste. Voltei ao quarto, vesti uma liga, uma calcinha de renda e um sutiã pretos. Refiz a maquiagem, escovei brevemente o cabelo e voltei pé por pé até a sala de estar.
Sentei em seu colo, desabotoei a camisa lentamente e comecei um trilha de beijos em seu peito nu. Ele abriu os olhos e antes mesmo que eu pudesse falar "oi" ele me jogou em cima do tapete, prendeu meus punhos com uma mão sobre minha cabeça e me beijou durantes uns dez minutos a fio. Quando ele parou  eu estava sem folego, meu corpo queimava. Ele tirou a camisa, e eu fui aos céus. Mas ele se levantou, e foi ao banheiro, fiquei sem entender. Eu estava realmente fervendo, depois do beijo ainda mais e ele me deixa ali.. Esperei por cinco, dez, quinze minutos deitada no chão, até que pude ouvir o ranger da porta. Ele saiu enrolado em uma toalha branca, com o cabelo molhado e reacendeu instantaneamente meu desejo. Notei que sua intenção era me punir por eu ter o deixado com ciumes, mas eu não desisto tão fácil. Parei na porta do quarto olhando cada um de seus gestos, ele me ignorava mas eu sabia que ele queria tanto quanto eu, ou mais. Então desci uma das alças de meu sutiã, deixando o peito direito a mostra, acariciando lentamente o mamilo que estava endurecido, gemi baixinho só para provocá-lo. Ele engoliu a seco e saiu do quarto passando por mim sem conseguir desviar o olhar. Foi até a cozinha e eu fui atrás, agora eu vou até o final.
Chegando lá pude ver suas costas nuas e a toalha ainda enrolada em sua cintura, eu não resisti ao instinto e arranquei-a. Ele virou-se ofegante, mas eu o afastei, segurando seus punhos para trás. Agora eu estou no comando, encostei meus lábios aos seus.. corri o dedo por seu peito e senti seu arrepio. Soltei suas mãos que agora estavam mais sedentas do que nunca. Ele me pegou em seus braços fortes e me largou sobre a cama seus carinhos me levaram a loucura, ele me fez sua mulher a noite inteira sem dizer se quer uma palavra, só sentimos a respiração um do outro e o desejo ardendo nas veias. Ele sabe que adoro nossas reconciliações, deve ser por isso que é tão insistente com estes ciumes.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Era um dia frio de um inverno qualquer, eu estava sentada na cama lendo. Ouvi meu telefone tocar, peguei-o, então tive um surpresa. Caio, o cara que eu amei, e que me deixou. Faziam dois anos que não nos falávamos, e agora ele estava me ligando.. exitei por um instante, enquanto lembrava da dor que senti quando ele foi embora, mas atendi. Ninguém falou nada, mas eu podia ouvir a respiração do outro lado da linha, era ele. Não sei por qual motivo mas isso mexeu comigo. Eu sabia que ele não tinha me trocado por outra, tinha noticias raras. A gente se amou tanto, há quem diga que o amor não acaba, que quando é de verdade ele é eterno, mas eu discordo. O amor morre, se ele não for alimentado, se não for cuidado. Caio matou o que eu sentia por ele, e não há dor maior que essa, é como se uma parte sua morresse aos poucos dentro do peito. Hoje eu já não choro mais.. raramente me lembro dele, eu até tentei outros relacionamentos depois que Caio se foi, mas não deram certo, então deixei o tempo decidir.. Agora essa ligação? Mexeu com algo que estava adormecido, mas não foi com o amor… foi a dor que ele me causou! Eu sofri por um bom tempo, chorei rios de lágrimas, mas com o passar dos dias isso foi diminuindo. O telefone silenciou e eu continuei a ler, estava tomando café e usando um casaco rosa, mas depois desse episódio que me dei conta que ele havia me dado o casaco e que café era sua bebida predileta. Me dei conta de quantas coisas compartilhamos em menos de 3 anos, pra simplesmente ele se ir e deixar tudo pra trás. O que mais dói é não saber o porque, talvez medo de amar de mais? Não tinha mais como sentir algo por ele, mas porque essa respiração me abalou tanto? Pensei durante horas, e enfim entendi, eu não o amava porque o amor morreu, não tinha volta… mas a saudade dos momentos bons… essa fica, e fica pra sempre!

#Alice Marques #via http://alycy.tumblr.com/

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Meu mundo


Quando o avistei, ainda muito distante meu coração parou de bater e a cada passo que ele dava era como se o ar voltasse aos poucos. Caminhei em sua direção e quando nos aproximamos senti um estouro no peito, meu coração disparou. Ele então chegou bem perto, parou e com um gesto nada delicado colou seu corpo ao meu. Nossos rostos se tocavam eu podia sentir sua respiração ofegante ao pé do meu ouvido. Lentamente ele beijou meu pescoço me fazendo arrepiar por inteiro, até chegar em minha boca, então ele parou e eu podia sentir o calor de seu hálito se misturando ao meu. Uma de suas mãos se entrelaçou em meus cabelos dando um leve puxão para trás, a outra segurava firme em minha cintura sem deixar que nossos copos se afastassem, se quer por um instante. Quando me dei por conta, minhas mãos o abraçavam forte e uma delas estava por dentro de sua camisa e minhas unhas pressionavam em sua pele suada. Nossos lábios se tocaram e foi come se não pudessem mais se separar. Senti um calor subindo por meu corpo e sem sentir subi uma de minhas mãos colocando-a em sua nuca e puxando forte seus cabelos lisos. Nesse momento percebi que o corpo dele estremeceu, dai em diante não conseguia mais controlar meu atos e lentamente ele me conduziu para dentro de casa, porem a cama estava longe e o desejo era ardente. Nos deitamos no chão sobre o tapete, ele alisava meu corpo por baixo da roupa me fazendo arrepiar e não pude conter o impulso que me fez arrancar sua camisa então nos perdemos no tempo e nos entregamos a paixão. Quando acordei, abri os olhos lentamente e sol brilhava por uma fresta da janela entre aberta. Fechei os olhos novamente pedindo pra que não fosse só mais um sonho, foi então que senti o peso de seu braço sobre meu corpo. Lentamente me virei e fitei-o. Era mesmo ele. Seu corpo quente, forte e completamente despido ainda estava colado ao meu. Minha respiração tranquilizou… nem me preocupei em saber onde estávamos, muito menos que horas eram. Passei minha perna por entre as dele, abracei-o e encostei meu rosto em seu peito. Era como se eu segurasse o mundo em meus braços. Ele estava de volta!

Alice Marques

terça-feira, 14 de maio de 2013

Ama?

Ama mesmo? Ama tanto assim? Mesmo sabendo que esse sentimento não é reciproco? Mesmo depois de tudo que eu já te falei?  Se ama tanto assim, conquista!
Me ama assim, toda quieta no meu canto, me ama sem me encontrar as baladas, me ama sem esse "agito" todo dos teus finais de semana, me ama mesmo eu sendo caseira, mesmo eu gostando de olhar filme, comer brigadeiro e dormir cedo.
Quem ama se doa, se sacrifica. Quem ama, ama como é.. mas eu não amo. Então se esse amor é tão grande assim, se você quer tanto: Conquista! Muda, sacrifique-se, adapte-se. Não queira que eu o ame assim, com esse seu jeito de ser... o máximo que você consegue, me fazendo ciumes, bancando o CARA das baladas, é me irritar. Se você ama, sujeite-se.
Escolhas, a vida é feita delas meu caro. Ama? Jogue-se. Quem ama, abre mão, quem ama conquista. Não será com juras e declarações que vou passar a amar ninguém. Eu não gosto desse seu estilo, desse modelo que você adotou. Não curto essa bagunça. Mas você me ama?

Alice Marques

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Olhe mais pra você ..



Eu não quero mais pensar assim, me estragar por pessoas ruins,
chega pra mim dessa coisa de me importar com o que os outros
pensam a meu respeito, eles não vivem dentro de mim, não sabem
o que se passa aqui...
Não pisaram onde eu pisei, não caíram os tombos que eu caí..
Não passam de mágoas, o que eu sinto...coisas bobas que se
pagam com o tempo..
O que mais me dói é a pena que sinto de pessoas pequenas que
precisam pisar nos outros pra se sentirem alguém...
Pessoas que se sentem menores, em valor, do que outras e por isso
tentam se mostrar existentes em atitudes fúteis e mesquinhas.
Eu tenho pena de gente que julga os outros sem ao menos conhecer..
Pessoas que não te cumprimentam por te julgarem mau, mas nem ao
menos prestam atenção no seu próprio comportamento...
As vezes tenho dó de certas pessoas injustas com sigo mesmas,
que não se permitem serem educadas com outras, em um convívio
 mesmo que, indireto, é péssimo quando existem seres incapazes
de aceitar a sua condição e preferem espezinhar inocentes pelo simples
fatos de eles serem mais bem sucedido. O que não quer
dizer que essa pessoa momentaneamente "menor"  não tenha a mesma capacidade,
talvez só esteja mais preocupada em derrubar o outro pra subir, do que andar com
suas próprias pernas. É mais fácil julgar o outro por ele ser "mais do que você"
sem ao menos pensar o que ele passou pra estar ali ou quais as oportunidades
ele teve e porque.. a olhar para dentro de você e procurar analisar suas próprias
imperfeições, atitudes e oportunidades que você passou por cima por serem
pequenas de mais...
Talvez essa pessoa que hoje esta onde esta tenha subido através de caminhos
limpos e dignos que você não se deu ao trabalho de conhecer, pois estava
preocupado de mais reclamando da vida que tem e invejando a vida de outros.
As vezes o fácil se torna difícil por culpa das suas atitudes!!!

Dia nublados

"Hoje o dia amanheceu nublado, chuvoso, fechado.
Me identifiquei com ele, me sinto fechada...
Me sinto nublada, tapada de coisas ruins..
Me sinto fechada, presa em paredes invisíveis..
Me sinto doente da alma, presa nos meus pensamentos..
As vezes os dias parecem estar em sintonia com a gente,
seja aqueles dias de sol e calor, quando estamos alegres e
vibrante.. ou em dias como hoje, escuros e triste como eu."
_Alice Marques

sábado, 6 de abril de 2013

Aqui, sempre aqui

Estou aqui, como eu sempre estive. Vou estar sempre aqui, porque eu tenho essa mania chata de me prender as pessoas, de não solta-las e mesmo que isso só me machuque, eu continuo aqui. As pessoas  vem e vão, mas eu me prendo a elas, é errado? Talvez seja, mas eu estou sempre aqui, pronta pra ouvir, pra ver, pra sentir, pra tocar e pra acolher.. Eu estou aqui e vou continuar estando, pois eu não consigo me afastar. As coisas mudam, e eu continuo aqui, as pessoas eram, e eu continuo aqui, eu posso querer desistir, mas ainda assim eu continuo aqui! Sei lá porque, mesmo sem motivo, sem argumentos, sem vontade eu continuo aqui. Posso me magoar, dar um tempo, tentar esquecer.. mas eu sempre estou aqui. Mesmo que a gente seja diferente, mesmo que você cobre coisas que não posso dar, mesmo que exija sentimentos que eu não tenho. EU CONTINUO AQUI!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Na esperança da vida!

A  vida... começa tão singela, e se desenvolve com uma tremenda magnitude! Ela é breve, não nos pertence. Chega, passa e vai embora. Viver é muito subjetivo, passamos a contar a nossa idade a partir do nascimento, mas durante nove meses somos gerados e apesar de não nos lembrarmos já somos parte da família, somos esperados, desejados e aguardados ansiosamente. Mas já existimos, estamos vivos. Viver não é só ver o tempo passar, é sentir, sentir o amor, a paz, o cheiro, o toque; as tristezas, angustias, as dores, a vida.
Somos seres pequenos, que logo quando concebidos já passamos a existir, a sentir, a nos alimentar..
pequenos pedaços de gente, que com o passar dos dias vão aumentando lentamente e sendo formados. Nem todos nascem como o esperado, as vezes se espera uma menina nasce um menino, as vezes esperamos um bebe loirinho de olhos claros mas ele vem de olhos e cabelos castanho. A vida é uma surpresa, a todo instante nos prega peças, ela se altera e a cada dia se reinventa.  Bebês são como anjos, nascem puros, inocentes e incapazes, cabe aos pais, pessoas maduras e responsáveis, forma-los.
A insegurança é o primeiro sentimento, pós útero, que os bebes experimentam pois são retirados do seu aconchego pra um lugar totalmente diferente. O amor deve ser o próximo sentimento, pois o aguardo dos pais chega ao fim e finalmente eles tem nos braços o tão esperado filho. Agora é hora de amar, amar a vida que já existia dentro da mãe, que levemente a cutucava para poder se mover e a fazia tão feliz, agora basta um sorriso ou até mesmo um olhar para que ambos possam se comunicar. Mãe e filho são ligados por mais do que o sangue, são sentimentalmente ligados, eles se dependem. Amor de mãe é algo sem explicação, ela é pessoa que mais vai amar e que vai na maioria das vezes descobrir o verdadeiro amor ao ser mãe. Mãe tem como parte sua durante nove meses um serzinho que ela não pode ver, mas ama incondicionalmente.
Viver no amor é a melhor escolha, e descobrir esse amor é ainda melhor, a cada dia precisamos amar mais, a nós mesmo, aos nossos amigos, familiares, irmãos de coração, até mesmo aqueles que não nos amam.
A vida é tão preciosa pra ser perdida...
A vida é tão bonita, tão magnífica...

A cada dia, eu tenho certeza, este bebê está sendo mais amado e mais aguardado...

domingo, 3 de fevereiro de 2013

ARNALDO JABOUR

RELACIONAMENTOS
Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...
- 'Nossa,quanto tempo?
- 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico; que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sabe menino, hoje me bateu uma vontade de escrever, escrever sobre qualquer coisa, apenas escrever.
Há muito tempo os meus textos são seus, são dramáticos, interrogativos e enfim seus.
Mas hoje, hoje eu perdi a vontade de escrever sobre você, sei lá, parece que não faria sentido.
Pois eu não estaria sabendo o que dizer, menino eu já chorei tanto por você eu já dei parte de mim
a você e hoje aqui sozinha no sofá da sala, longe de você, eu não sinto vontade de te dizer outra coisa
que não seja: eu não tenho vontade de te dizer nada.