sexta-feira, 24 de maio de 2013

Era um dia frio de um inverno qualquer, eu estava sentada na cama lendo. Ouvi meu telefone tocar, peguei-o, então tive um surpresa. Caio, o cara que eu amei, e que me deixou. Faziam dois anos que não nos falávamos, e agora ele estava me ligando.. exitei por um instante, enquanto lembrava da dor que senti quando ele foi embora, mas atendi. Ninguém falou nada, mas eu podia ouvir a respiração do outro lado da linha, era ele. Não sei por qual motivo mas isso mexeu comigo. Eu sabia que ele não tinha me trocado por outra, tinha noticias raras. A gente se amou tanto, há quem diga que o amor não acaba, que quando é de verdade ele é eterno, mas eu discordo. O amor morre, se ele não for alimentado, se não for cuidado. Caio matou o que eu sentia por ele, e não há dor maior que essa, é como se uma parte sua morresse aos poucos dentro do peito. Hoje eu já não choro mais.. raramente me lembro dele, eu até tentei outros relacionamentos depois que Caio se foi, mas não deram certo, então deixei o tempo decidir.. Agora essa ligação? Mexeu com algo que estava adormecido, mas não foi com o amor… foi a dor que ele me causou! Eu sofri por um bom tempo, chorei rios de lágrimas, mas com o passar dos dias isso foi diminuindo. O telefone silenciou e eu continuei a ler, estava tomando café e usando um casaco rosa, mas depois desse episódio que me dei conta que ele havia me dado o casaco e que café era sua bebida predileta. Me dei conta de quantas coisas compartilhamos em menos de 3 anos, pra simplesmente ele se ir e deixar tudo pra trás. O que mais dói é não saber o porque, talvez medo de amar de mais? Não tinha mais como sentir algo por ele, mas porque essa respiração me abalou tanto? Pensei durante horas, e enfim entendi, eu não o amava porque o amor morreu, não tinha volta… mas a saudade dos momentos bons… essa fica, e fica pra sempre!

#Alice Marques #via http://alycy.tumblr.com/

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Meu mundo


Quando o avistei, ainda muito distante meu coração parou de bater e a cada passo que ele dava era como se o ar voltasse aos poucos. Caminhei em sua direção e quando nos aproximamos senti um estouro no peito, meu coração disparou. Ele então chegou bem perto, parou e com um gesto nada delicado colou seu corpo ao meu. Nossos rostos se tocavam eu podia sentir sua respiração ofegante ao pé do meu ouvido. Lentamente ele beijou meu pescoço me fazendo arrepiar por inteiro, até chegar em minha boca, então ele parou e eu podia sentir o calor de seu hálito se misturando ao meu. Uma de suas mãos se entrelaçou em meus cabelos dando um leve puxão para trás, a outra segurava firme em minha cintura sem deixar que nossos copos se afastassem, se quer por um instante. Quando me dei por conta, minhas mãos o abraçavam forte e uma delas estava por dentro de sua camisa e minhas unhas pressionavam em sua pele suada. Nossos lábios se tocaram e foi come se não pudessem mais se separar. Senti um calor subindo por meu corpo e sem sentir subi uma de minhas mãos colocando-a em sua nuca e puxando forte seus cabelos lisos. Nesse momento percebi que o corpo dele estremeceu, dai em diante não conseguia mais controlar meu atos e lentamente ele me conduziu para dentro de casa, porem a cama estava longe e o desejo era ardente. Nos deitamos no chão sobre o tapete, ele alisava meu corpo por baixo da roupa me fazendo arrepiar e não pude conter o impulso que me fez arrancar sua camisa então nos perdemos no tempo e nos entregamos a paixão. Quando acordei, abri os olhos lentamente e sol brilhava por uma fresta da janela entre aberta. Fechei os olhos novamente pedindo pra que não fosse só mais um sonho, foi então que senti o peso de seu braço sobre meu corpo. Lentamente me virei e fitei-o. Era mesmo ele. Seu corpo quente, forte e completamente despido ainda estava colado ao meu. Minha respiração tranquilizou… nem me preocupei em saber onde estávamos, muito menos que horas eram. Passei minha perna por entre as dele, abracei-o e encostei meu rosto em seu peito. Era como se eu segurasse o mundo em meus braços. Ele estava de volta!

Alice Marques

terça-feira, 14 de maio de 2013

Ama?

Ama mesmo? Ama tanto assim? Mesmo sabendo que esse sentimento não é reciproco? Mesmo depois de tudo que eu já te falei?  Se ama tanto assim, conquista!
Me ama assim, toda quieta no meu canto, me ama sem me encontrar as baladas, me ama sem esse "agito" todo dos teus finais de semana, me ama mesmo eu sendo caseira, mesmo eu gostando de olhar filme, comer brigadeiro e dormir cedo.
Quem ama se doa, se sacrifica. Quem ama, ama como é.. mas eu não amo. Então se esse amor é tão grande assim, se você quer tanto: Conquista! Muda, sacrifique-se, adapte-se. Não queira que eu o ame assim, com esse seu jeito de ser... o máximo que você consegue, me fazendo ciumes, bancando o CARA das baladas, é me irritar. Se você ama, sujeite-se.
Escolhas, a vida é feita delas meu caro. Ama? Jogue-se. Quem ama, abre mão, quem ama conquista. Não será com juras e declarações que vou passar a amar ninguém. Eu não gosto desse seu estilo, desse modelo que você adotou. Não curto essa bagunça. Mas você me ama?

Alice Marques