“Papo vai, papo vem. A festa rolando e mais duas olhadas.
— Me passa o número dela?
— Dela quem?
— Daquela mulher que estava com você, ela era bonita.
— O quê?
— É, da loira. Ela era maravilhosa, me perdi nas curvas dela. Me passa?
— Não.
— Porque não?
— Porque não. Pra quê quer?
— Sou seu ex, não tenho mais que te dá explicação do que faço. Vai passar ou não?
— Não vou.
— É assim? Nem pra isso você presta? Era bem melhor quando tudo o que eu mandava você fazer, você fazia.
— Não sou sua cachorrinha, como antes eu era. E quer saber? Vai se foder, some.
— Antes me passa o número dela?
— Não vou passar, para.
— Tudo bem. — Ele pede mais um drink.
Ela ficou em silêncio.
— O que aconteceu com a gente? Estamos nem assunto, estamos longes.
— Você foi embora porque quis.
— Você me fez ir.
— Não fiz nada.
— Esse é o problema, nada. Eu não tinha nada e achei sempre que tive tudo.
— Não fala besteira, você sabe que eu corri atrás.
— E agora me pede o número de uma amiga minha, ainda quer?
— Não quero essa merda, quero você.
— Não, você quer ela. E sem voltas no passado, por favor.
— Não sabia que você é ela.
— Não sou, eu sou eu e esse é o problema. Você procurou em mim, outras. E pensar que todos me falaram isso.
— Ah é? É pra dizer o que nos disseram? Eu começo. Você é mais um pra ela.
— Ele não te ama.
— Ela não te ama.
— Esse é problema, você escutou os outros. Você sabe que não é verdade, sempre te amei.
— Mentira, não começa. — Ele pede mais um drink, realmente estava começando a ver duas dela.
— Não vai acreditar? Então some daqui, pega essa sua bebida e vai pro meio da pista, lá você ganha mais.
— Não muda de assunto, você sabe que você nunca me amou.
— Se eu não amasse, não suportaria esse teu cheiro de vodka barata.
— Então ama?
— Mais que tudo.
Ele fica em silêncio e encara o copo pela metade.
— Some daqui, você não merece meu amor.
— Não mereço porque fiquei em silêncio?
— Não merece porque não é homem, é um simples garoto.
— Garoto de vinte e cinco anos?
— Tanto faz.
Ele fica em silêncio.
— Eu te amo.
— Eu te amo mais. — Ele chega perto dela. — Quer algo para beber?
— Quero, me pague algo.
— Não prefere a vodka barata que tem no meu apartamento?
Ela sorri. — Sempre preferi.”
— Me passa o número dela?
— Dela quem?
— Daquela mulher que estava com você, ela era bonita.
— O quê?
— É, da loira. Ela era maravilhosa, me perdi nas curvas dela. Me passa?
— Não.
— Porque não?
— Porque não. Pra quê quer?
— Sou seu ex, não tenho mais que te dá explicação do que faço. Vai passar ou não?
— Não vou.
— É assim? Nem pra isso você presta? Era bem melhor quando tudo o que eu mandava você fazer, você fazia.
— Não sou sua cachorrinha, como antes eu era. E quer saber? Vai se foder, some.
— Antes me passa o número dela?
— Não vou passar, para.
— Tudo bem. — Ele pede mais um drink.
Ela ficou em silêncio.
— O que aconteceu com a gente? Estamos nem assunto, estamos longes.
— Você foi embora porque quis.
— Você me fez ir.
— Não fiz nada.
— Esse é o problema, nada. Eu não tinha nada e achei sempre que tive tudo.
— Não fala besteira, você sabe que eu corri atrás.
— E agora me pede o número de uma amiga minha, ainda quer?
— Não quero essa merda, quero você.
— Não, você quer ela. E sem voltas no passado, por favor.
— Não sabia que você é ela.
— Não sou, eu sou eu e esse é o problema. Você procurou em mim, outras. E pensar que todos me falaram isso.
— Ah é? É pra dizer o que nos disseram? Eu começo. Você é mais um pra ela.
— Ele não te ama.
— Ela não te ama.
— Esse é problema, você escutou os outros. Você sabe que não é verdade, sempre te amei.
— Mentira, não começa. — Ele pede mais um drink, realmente estava começando a ver duas dela.
— Não vai acreditar? Então some daqui, pega essa sua bebida e vai pro meio da pista, lá você ganha mais.
— Não muda de assunto, você sabe que você nunca me amou.
— Se eu não amasse, não suportaria esse teu cheiro de vodka barata.
— Então ama?
— Mais que tudo.
Ele fica em silêncio e encara o copo pela metade.
— Some daqui, você não merece meu amor.
— Não mereço porque fiquei em silêncio?
— Não merece porque não é homem, é um simples garoto.
— Garoto de vinte e cinco anos?
— Tanto faz.
Ele fica em silêncio.
— Eu te amo.
— Eu te amo mais. — Ele chega perto dela. — Quer algo para beber?
— Quero, me pague algo.
— Não prefere a vodka barata que tem no meu apartamento?
Ela sorri. — Sempre preferi.”
— | Tua-Idiota. — E se não fosse amor, não aguentaria seu cheiro de bebida barata. (via tua-idiota) |
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